segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Shopping centers são úteis na vida dos cidadãos cada vez mais

Foto: http://sucoacido.blogspot.com/2011/04/serie-cotidiano-para-que-o-shopping.html
Também conhecido como centro comercial, shopping center é um estabelecimento que contém uma variedade de lojas, oferecendo aos seus clientes diversas opções para o consumo. São vários estabelecimentos, entre eles estão os que vendem roupas, calçados, brinquedos, refeições (Praça de alimentação), também há o cinema, playground. Para o conforto de quem vai às compras, todo shopping oferece estacionamento, facilitando o acesso para aqueles que possuem veículos, etc.

Com a correria do dia a dia, as pessoas frequentam este local não apenas para comprar algo, mas também como uma forma de lazer e entretenimento, uma vez que tudo está próximo. “Faço minhas refeições diariamente no shopping, pois trabalho aqui perto. Gasto em torno de 1 hora todos os dias no shopping”, explica a bancária Regina Oliveira, 50, que enfatiza a falta de lazer para as crianças, no quesito de infraestrutura do mesmo. A estudante Andreza Luisa, 17, opina que está satisfeita com tudo que o shopping proporciona, porque tem tudo o que precisa.

Por ser um espaço privado, marcado pela presença de muitos seguranças em todos os andares, em cada canto, os frequentadores se sentem confiantes. “O shopping oferece segurança e comodidade. É um local seguro para fazer compras”, diz a agente de relacionamentos Kellen Pires, 26. Contudo a probabilidade de ocorrer um assalto é mínima.

Atualmente há vários shoppings distribuídos pela cidade, dentre os quais há para todas as classes sociais, ou seja, podemos perceber que até indivíduos de classe baixa estão tendo maiores acessos, pela facilidade de encontrar um local que disponibilize lojas com produtos baratos. Mas até em centros comerciais destinados a um público de classe média à alta, podemos encontrar tantas coisas com preços compensáveis.


Veja abaixo a entrevista com algumas pessoas de diversas idades, falando a respeito do tema central com maiores detalhes.

Vídeo: Lucas Rocha.


Por Poliana Micheletti.

Os novos donos do pedaço


A história da humanidade demonstra facilmente que as tribos urbanas se caracterizavam pela personalidade, o estilo de vida e até mesmo um meio de protesto diante de problemas políticos e sociais. Atualmente, sua representação está mais vinculada a uma fase da vida, repleta de buscas pela formação de uma identidade e relacionamentos com aqueles que compartilham o mesmo pensamento, opinião e estilo. E dentro de uma sociedade capitalista e com índices de violência crescentes, onde esses jovens poderiam se reunir? No shopping, of course.

É nesse centro de consumo que verifica-se um grande número dessas diferentes tribos. Abandonando o clichê de apenas emos, góticos e punks; é possível observar por exemplo, o número significativo de meninas e meninos com roupas de marca ou durante a semana, ostentando uniformes de colégios da elite e classe média mineira. Mas não são apenas os adolescentes que caracterizam essas tribos urbanas. Pode-se ver os grupos de homossexuais ou até mesmo os viciados por compras.

Dentro dessas divisões de tribos, ainda existe uma subdivisão dos shoppings onde encontrá-los mais frequentemente. É o exemplo do Shopping Cidade, situado na região central de Belo Horizonte, que reúne um grande número de alunos durante a semana e fãs de anime no final de semana.

Existe um curioso atrativo no shopping que essas pessoas vêem como ponto de encontro e lazer. Além de usufruirem da praça de alimentação, cinema e jogos eletrônicos, esses grupos andam pelos corredores misturados entre os demais e ao mesmo tempo se destacando; seja pela forma de se vestir ou o comportamento. Sob olhares furtivos diante do exótico, todos se declaram respeitosos, mas é comum os comentários maliciosos entre todos os grupos.

Cercado por esse ambiente de consumo, aparentemente seguro; no final todos dividem histórias, momentos e vivem prévias das relações do “shopping da vida” e indiretamente acabam esquentando a economia brasileira.

Confira abaixo entrevistas sobre os variados pontos de vista a respeito de tribos, estilos e o shopping como ponto de encontro destas.



Vídeo: Poliana Micheletti

Por Lucas Rocha.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O futuro na ponta dos dedos

Foto: Disponível no site http://www.zagg.com/
Com a evolução tecnológica e o surgimento de novas plataformas como tablets e smartphones, começa a necessidade de adaptar o conteúdo e a interatividade já existente da internet para esse novo modo de utilização. Esses produtos inovam pela adaptação ao “cotidiano frenético” das pessoas, sendo uma forma prática de consultar serviços e informações.
Esse material deverá atender as múltiplas funcionalidades que o uso do touch screen permite ao usuário, como o “zoom” e a facilidade de acessar pontos em uma mesma informação. Além disso, deverá ter um diferencial do conteúdo produzido para internet tradicional, estimulando o aumento do consumo desses produtos.
Atualmente existe a interação dos indivíduos com os meios de comunicação de uma maneira bem mais efetiva de participação nas informações, como por exemplo, através de manifestações em redes sociais. A facilidade de interação do leitor com a matéria e com o jornalista que a produziu, tornará esta opção um diferencial na comunicação, sobre o ponto de vista da participação.
Quanto à área de entretenimento, os aplicativos tendem a oferecer novos recursos não existentes no desktop e em notebooks, como a mobilidade de usar o aparelho a qualquer hora e lugar de forma prática. Essas novas adaptações serão uma das fundamentais para o processo de tornar familiar o que ainda não é tão conhecido aos demais.







Por Lucas Rocha e Poliana Micheletti.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

AIA - Construção da Notícia

Edição e texto introdutório por Matheus Ferraz

Ao nos depararmos com uma notícia pronta em jornais, revistas, internet ou noticiários televisivos, é difícil imaginar todo o processo que precede a divulgação daquelas informações. Existem uma infinidade de formas de se obter uma matéria, que pode vir da coleta de material em campo, entrevistas com especialistas ou até da própria experiência pessoal do jornalista. Figuras como o jornalista cultural ou esportivo costumam depender mais dos conhecimentos adquiridos por sua vivência do que em ensinamentos dados em uma sala de aula.

Assim, nossa equipe foi atrás de informações que sintetizem os diversos caminhos que a notícia pode seguir antes de chegar ao público. Clicando os links abaixo, você pode entender um pouco mais sobre o mundo do jornalismo, em suas mais diversas vertentes.

O Newsmaking

Foto: Per Foreby

Por Poliana Micheletti.


A abordagem do newsmaking é definida pelas perguntas: “Que imagem do mundo fornecem os noticiários televisivos? Como se associa essa imagem às exigências cotidianas da produção de notícias, nos organismos radiotelevisivos?” (Golding – Elliott, 1979, 1). Nesta abordagem articula-se a organização do trabalho e dos processos produtivos no Jornalismo. O objetivo de selecionar tornou-se mais difícil devido a uma característica posterior dos acontecimentos. Cada um deles pode exigir ser único, fruto de uma conjunção específica de forças sociais, econômicas, políticas e psicológicas.

Nos órgãos de informação, para produzirem notícias, devem cumprir três obrigações:
  • Tornar possível o reconhecimento de um fato desconhecido como acontecimento notável.
  • Elaborar formas de relatar os acontecimentos que não tenham em conta a pretensão de cada fato ocorrido a um tratamento idiossincrásico.
  • Organizar, temporal e espacialmente, o trabalho.

Há as restrições ligadas à organização do trabalho, sobre as quais se criam convenções profissionais, estabelecendo assim, um conjunto de critérios, de relevância que definem a noticiabilidade de cada acontecimento. Esta é avaliada quanto ao grau de integração que ele apresenta em relação ao curso, normal e rotineiro, das fases de produção. No entanto, noticiabilidade é o conjunto de elementos através dos quais o órgão informativo controla e gere a quantidade e o tipo de acontecimentos, de entre os quais há que selecionar as notícias. Na seleção dos acontecimentos a transformar em notícias, os critérios de relevância funcionam conjuntamente. Os valores/notícia são critérios de relevância espalhados ao longo de todo o processo de produção, servindo para operarem de maneira peculiar. Estes derivam pressupostos implícitos ou de considerações relativas: a) às características substantivas da notícia; b) à disponibilidade do material e aos critérios relativos ao produto informativo; c) ao público; d) à concorrência.

Os critérios substantivos articulam-se em dois segmentos: a importância e o interesse da notícia. E é determinado em quatro variáveis, entre elas: 1) Grau e nível hierárquico dos indivíduos envolvidos no acontecimento noticiável; 2) Impacte sobre a nação e sobre o interesse nacional; 3) Quantidade de pessoas que o acontecimento envolve; 4) Relevância e significatividade do acontecimento quanto à evolução futura de uma determinada situação.

Os critérios relativos ao produto dizem respeito à disponibilidade de materiais e às características específicas do produto informativo. Os critérios relativos ao meio de comunicação estão diretamente associados a todos os critérios de relevância relativos ao público, quanto à finalidade de entreter, quanto de fornecer um produto interessante. Os critérios relativos ao público tratam-se de um aspecto difícil de definir, pois é rico em tesões opostas. Mas existe o aspecto da proteção, ou seja, a não noticiabilidade de fatos ou acontecimentos cuja cobertura informativa provocaria traumas ou ansiedade no público ou feriria sua sensibilidade ou seus gostos. Nos critérios relativos à concorrência, segundo Gans, a situação de competição dá origem a três tendências que, se refletem sobre alguns dos valores/notícia, reforçando-os. Alguns são sempre relevantes, mas o número e a combinação pertinente para as notícias específicas variam. Isso significa que a “transformação” de um acontecimento em notícia é o resultado de uma ponderação entre avaliações relativas a elementos de peso, relevo e rigidez diferentes quanto aos procedimentos produtivos.

A Teoria Hipodérmica

Por Poliana Micheletti


A teoria hipodérmica é ultrapassada, nela predomina-se a manipulação, historicamente coincide com o período das duas Guerras mundiais e com a difusão em larga das comunicações de massa, representando a primeira reação que provocou entre os estudiosos de várias proveniências. Os elementos que a caracterizam são a novidade do próprio fenômeno das comunicações de massa e a conexão desse fenômeno com as trágicas experiências totalitárias desse período histórico. É uma abordagem global da mídia, a vertente “de comunicação” age completamente na teoria psicológica da ação. As pessoas eram consideradas alienadas, os valores (religião, família) começam enfraquecer. Há o efeito de ação e reação nos indivíduos, estudo do objeto em relação ao ambiente. Na teoria hipodérmica, a pessoa não poderia de alguma forma, evitar o que era passado/transmitido. Foi elaborado o Modelo de Lasswell na década de 30 “época de ouro”, da teoria hipodérmica, proposto em 1948, este modelo explicava que havia uma forma adequada para se descrever um ato de comunicação, que seria responder as perguntas:

Quem? (emissor)
Diz o quê? (mensagem em si)
Através de qual canal? (jornal/cinema)
A quem? (quem queria manipular)
Como?
(obter resposta ou não)

Com isso, a resposta não interferia no objeto. Essa teoria da ação, de cunho behaviorista (Estímulo- Resposta), tinha como estímulo, a condição primária, ou agente, da resposta. Estímulos que não produzem respostas não são estímulos. E uma resposta deve necessariamente ter sido estimulada. Tinha-se a consciência de que esse modelo era uma abstração analítica. A superação e a inversão da teoria hipodérmica se deram em três diretrizes diferentes, mas em muitos aspectos, interligadas e sobrepostas. A primeira e a segunda eram centradas em abordagens empíricas de tipo psicológico – experimental e de tipo sociológico, e a terceira é representada pela abordagem funcional à temática dos meios de comunicação, elaborando hipóteses sobre as relações entre o indivíduo, a sociedade e os M.C.M..

Fábrica de realidade?

Por Lucas Rocha




Mais que informar um fato ocorrido, a notícia tem como objetivo um olhar crítico e que seja de interesse social para o leitor. Para que isso seja feito de forma eficaz, existe todo um processo como pesquisas sobre os consumidores dos meios de comunicação de massa, utilizando teorias e recursos próprios de uma redação jornalística.

Mesmo que as teorias de comunicação sejam uma linha evolutiva que busca atender os fenômenos sociais ocorridos durante a história, pontos importantes ainda são usados daquelas consideradas ultrapassadas. É o exemplo da Teoria Hipodérmica, que acreditava na manipulação do indivíduo isolado e frágil, mas que estruturou um ato de comunicação com o emissor da mensagem, qual mensagem pretendia ser passada, através de qual meio de comunicação, e a quem receberia essa mensagem. Um esquema que pode ser relacionado ao estudo do tipo de leitor e forma de divulgar informações de um determinado veículo de comunicação.

Um ideal prático e talvez até mesmo óbvio é o da Teoria do Espelho onde diz que o jornalista é um comunicador desinteressado, que faz um bom jornalismo sem qualquer interferência representando a realidade em sua forma fiel como um espelho reproduz sua imagem. Em contrapartida é muito discutido a Espiral do Silêncio que discute a expressão de uma opinião publicamente diferente da maioria e de líderes dominantes serem mal vistas pelo os outros, o que acaba na divulgação de um jornalismo que segue a linha de raciocínio de uma maioria, mesmo que nem sempre de bom senso.

Foto: Getty Images

Como uma forma de controlar essa suposta realidade construída pelo jornalismo, existe um diferencial, o Newsmaking que vai basear em três vertentes: a cultura profissional do jornalista, a organização do trabalho e os processos produtivos. Dessa forma, houve a necessidade de organizar o trabalho e os processos produtivos, o profissional encarregado vai ter como função selecionar o que pode ser notícia, elaborar formas de relatar e principalmente organizar os fatos para que sejam informados da melhor maneira. Juntamente, essas perspectivas entre outras existentes, colaboram para o direito mínimo do indivíduo de se informar ou simplesmente acreditar.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Teoria da Cauda Longa

 A teoria da cauda longa identifica as distribuições de dados da curva de Pareto, onde o volume de dados é classificado de forma decrescente, defendendo que a cultura e a economia estão mudando de foco e deixando de se limitarem apenas aos “hits”, produtos que vendem muito no mercado (também conhecido com produto de “nicho”), oferecendo também os produtos que interessam um pequeno número de pessoas.
 Esses produtos de nicho quando somados atingem grandes números, transformando-se em um mercado lucrativo, e é possível por causa da internet, já que expor esses produtos nos sites custa o mesmo que expor os “hits”. Aplicando esta teoria ao jornalismo, percebemos que a internet ampliou o MCM e seus conteúdos. Qualquer pessoa com acesso a internet usa a mesma tecnologia que os sites e portais usam, igualando amadores e profissionais no meio jornalístico da Web.
 Estes fatores aumentam as fontes de informação, sendo que esta teoria é aplicada também em relação aos conteúdos, ou seja, agora qualquer indivíduo poderá divulgar informações na internet. Estas não estão mais restritas aos MCM, e com o avanço da era virtual, o jornalismo é ilimitado.
 Contudo, a internet proporciona que cada usuário escolha suas fontes de acordo com seus gostos e interesses. O baixo custo possibilita diversas formas e tipos de informação, indo além dos “hits”, formando a cauda longa do jornalismo. Essa mudança advinda da internet impulsiona as grandes mídias a se renovarem e se adaptarem às novas exigências do público consumidor virtual.



Esquema da Teoria da Cauda Longa

Por Poliana Micheletti.




5ª edição do FAD na capital mineira

 Entre os dias 1 de setembro a 2 de outubro foi realizada no Museu Inimá de Paula, localizado na rua da Bahia, 1201, Centro, a 5ª edição do Festival de Arte Digital (FAD), contemplando performances, instalações interativas, oficinas, workshops e debates. A programação foi gratuita.
Parasimétrica - Algoritmo das Cores. Foto: Júlio Firmino.
 Criado em 2007, o FAD é um projeto que explora a invenção de novas tecnologias no campo da arte e da comunicação, oferecendo ao público o melhor da produção brasileira e internacional, contribuindo para o incentivo à exibição e propondo uma reflexão acerca da nova produção de arte eletrônica no estado, no país e no mundo.
 O tema central da exposição foi a cinética, com relevância para o uso do digital, permanecendo presente mesmo que por vezes de forma periférica. O visitante teve acesso a trabalhos que dialogam entre si com proximidade. Obras que não estão relacionadas diretamente com o cinetismo não foram descartadas, pois representavam outras faces da arte digital atual.
Ada de Karina Smigla-Bobinski. Foto: Júlio Firmino.
 Em geral, foram apresentados 21 trabalhos, provenientes de seis países. A exposição foi dividida em dois segmentos, entre eles o FAD Galeria, que contou com as atrações: Hidrostatic Journey to the Origins of Consciousness de Brandon Barr (EUA), Parasimétrica – Algoritmo das Cores de Cadu Lacerda (Brasil–RJ), Nervous Structure de Cuppetelli and Mendoza (EUA), Sismo de Felipe Norkus (Brasil–RJ), Timelandscape – Wool Rhythms de Juliana Mori (Brasil–SP), Ada de Karina Smigla-Bobinski (Alemanha), La Marche de L’oursin / Nuage em Suspension / Leon de Laurent Debraux (França), Passo-a-Passo de O Grivo (Brasil-MG) e o Jardim do Tempo de Void (Portugal).
 No FAD Performance as atrações foram Loss-Layers de A.lter S.essio (França), Concerto para o Erro de Renato Negrão (Brasil-MG), Cicloritmoscópio de Aruan Mattos e Flavia Regaldo (Brasil-MG), Jardim das Gambiarras Chinesas de Duo N-1 (Brasil-SP), Do You Sync de Mikkel (Itália), [Q.N.S.N.S]² de Chico de Paula (Brasil-MG), Equações de ZoomB Laboratório Audiovisual (Brasil-SP) e Marginália 2 de Embolex (Brasil-SP).
Nervous Structure de Cuppetelli and Mendoza. Foto: Júlio Firmino.
 Contudo o Festival teve o patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura, Petrobras, o co-patrocínio da Contax, produção do Mercado Moderno e o apoio cultural do Museu Inimá de Paula e TV Globo Minas.









 
Vídeo: Júlio Firmino.


 Por Poliana Micheletti.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Metamorfose tecnológica.





Da esquerda para direita; Tim Berners-Lee, Bill Gates e Steve Jobs.Foto:Getty Images Montagem:Lucas Rocha

No ano de 1989, foi concebida pelo europeu Tim Berners-Lee a World Wide Web (em tradução livre é algo como Rede de alcance mundial) também conhecida como Web ou WWW, sendo um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet. Ao contrário do que muitos pensam, a internet se diferencia em seu conceito, pois é baseado em um conjunto de redes com acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Na época da Guerra Fria era necessária uma proteção da base de dados que não corresse o risco de ser perdida e dividida entre as bases militares, assim começou o uso da Web como ferramenta de transporte desse conteúdo.

O intuito de aperfeiçoar o sistema fez Bill Gates juntamente com Paul Allen desenvolverem o Software que tinha a função de ser um conjunto de programas de computador com procedimentos de documentação associados em causa com a operação do sistema de processamento de dados. O primeiro criado por eles foi uma versão do interpretador BASIC, para o computador Altair 8800 da MITS. Após um modesto sucesso na comercialização deste produto, Gates e Allen fundaram a Microsoft, hoje é uma multinacional de sucesso que trabalha no desenvolvimento e vende licenças de softwares, fabrica eletrônicos de consumo como videogames e dá suporte a vários produtos e serviços relacionados a computação.

Com toda essa tecnologia chegando à sociedade, é preciso facilitar o acesso e a troca de informações e interações. Por exemplo, a rede social The Well, que por meio de fóruns faz discussões de diversos assuntos entre os participantes, e o Napster que foi o programa de compartilhamento de arquivos em rede, que protagonizou o primeiro grande episódio na luta jurídica entre a indústria fonográfica e as redes de compartilhamento de música na internet. Esse episódio é um marco nas transformações provocadas pela rede no contexto social, além de mudar toda a indústria fonográfica, possibilitou o acesso de todos ao mundo musical gratuitamente.

Algumas das Redes sociais mais usadas ultimamente. Foto:Getty Images

Ainda sob o ponto de vista de mudança social, podemos citar o portal de notícias e agregador de blogs americano criado por Arianna Huffington e Kenneth Lerer , o The Huffington Post. Esse portal fez a diferença nas eleições da África uma vez que todo o processo eleitoral foi repercutido através da divulgação feita em blogs.

Na competição do mercado tecnológico e a procura incessante de novidades entre os consumidores, surge a Apple criada por Steve Wozniak, Steve Jobs e Ronald Wayne que se destaca pela sua linha de produtos que incluem a linha de computadores Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Com tecnologia altamente avançada, tem mudado mais uma vez os padrões até então estabelecidos pelas tradicionais e conhecidas tecnologias.





terça-feira, 13 de setembro de 2011

A dinâmica de um programa ao vivo.

Como podemos acompanhar nas últimas postagens, o UniBH no dia 12 de setembro teve a oportunidade de sediar uma transmissão ao vivo de um dos programas da CBN. Com participação dos alunos do curso de Jornalismo, foi possível uma vivência real do que se trata um programa rádio e os desafios de transmitir em tempo real as notícias, e os imprevistos que podem ocorrer durante o programa. O técnico de áudio da rádio, Flávio Cândido, cita o deslocamento como o maior desafio para produção, "tivemos 3 dias de antecedência para fazer testes com os equipamentos, conectar as linhas de dados, fazer a transmissão. A montagem do estúdio levou 2 horas. Tudo isso é parte da informática, porque temos que estar online o tempo todo".Durante o programa, devido a dinâmica e objetividade necessária no rádio acontecem alguns erros, para resolvê-los Flávio explica que existe 3 linhas, sendo uma de dados e outras duas comuns.Quando acontece uma falha é nessa linha principal de dados é rapidamente trocado para as outras duas comuns e dá-se continuidade ao programa normalmente.

Toda essa rotina acompanhada pelos alunos foi possível pela iniciativa da coordenadora do Laboratório de Rádio e TV e professora do UniBH Angela Moura, "fiz o convite em nome da Instituição. A CBN aceitou o convite, pelo fato de estarem comemorando 89 anos, e até pelo motivo de fazerem uma atividade diferente, em comemoração desta data".A professora acredita nesse evento sendo um dos diferenciais do curso de Jornalismo da faculdade, pois essa inovação permite a participação fora de sala e de uma realidade futura, "a maior vantagem é a aproximação da vida acadêmica com a vida prática do mercado de trabalho, a rotina. Nada se compara, ao aluno poder vivenciar as situações de improviso e a prática".




Vídeo cedido pela coordenadora do curso de Jornalismo UniBH, Lorena Tárcia.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Continua a programação especial em comemoração ao "Dia do rádio"

Foto:Jéssica Meireles

O programa ainda conta com uma breve discussão feita pelo Dr. Alexandre Ebisco a respeito dos efeitos que o excesso no uso da internet estão causando nas pessoas, assunto atual e muito discutido.Após a participação, o programa segue com as informações locais e a programação especial iniciando as comemorações do dia do rádio(25/09), transmitida diretamente da Faculdade UniBH, campus Diamantina.