É nesse centro de consumo que verifica-se um grande número dessas diferentes tribos. Abandonando o clichê de apenas emos, góticos e punks; é possível observar por exemplo, o número significativo de meninas e meninos com roupas de marca ou durante a semana, ostentando uniformes de colégios da elite e classe média mineira. Mas não são apenas os adolescentes que caracterizam essas tribos urbanas. Pode-se ver os grupos de homossexuais ou até mesmo os viciados por compras.
Dentro dessas divisões de tribos, ainda existe uma subdivisão dos shoppings onde encontrá-los mais frequentemente. É o exemplo do Shopping Cidade, situado na região central de Belo Horizonte, que reúne um grande número de alunos durante a semana e fãs de anime no final de semana.
Existe um curioso atrativo no shopping que essas pessoas vêem como ponto de encontro e lazer. Além de usufruirem da praça de alimentação, cinema e jogos eletrônicos, esses grupos andam pelos corredores misturados entre os demais e ao mesmo tempo se destacando; seja pela forma de se vestir ou o comportamento. Sob olhares furtivos diante do exótico, todos se declaram respeitosos, mas é comum os comentários maliciosos entre todos os grupos.
Cercado por esse ambiente de consumo, aparentemente seguro; no final todos dividem histórias, momentos e vivem prévias das relações do “shopping da vida” e indiretamente acabam esquentando a economia brasileira.
Confira abaixo entrevistas sobre os variados pontos de vista a respeito de tribos, estilos e o shopping como ponto de encontro destas.Por Lucas Rocha.
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