quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Teoria Hipodérmica

Por Poliana Micheletti


A teoria hipodérmica é ultrapassada, nela predomina-se a manipulação, historicamente coincide com o período das duas Guerras mundiais e com a difusão em larga das comunicações de massa, representando a primeira reação que provocou entre os estudiosos de várias proveniências. Os elementos que a caracterizam são a novidade do próprio fenômeno das comunicações de massa e a conexão desse fenômeno com as trágicas experiências totalitárias desse período histórico. É uma abordagem global da mídia, a vertente “de comunicação” age completamente na teoria psicológica da ação. As pessoas eram consideradas alienadas, os valores (religião, família) começam enfraquecer. Há o efeito de ação e reação nos indivíduos, estudo do objeto em relação ao ambiente. Na teoria hipodérmica, a pessoa não poderia de alguma forma, evitar o que era passado/transmitido. Foi elaborado o Modelo de Lasswell na década de 30 “época de ouro”, da teoria hipodérmica, proposto em 1948, este modelo explicava que havia uma forma adequada para se descrever um ato de comunicação, que seria responder as perguntas:

Quem? (emissor)
Diz o quê? (mensagem em si)
Através de qual canal? (jornal/cinema)
A quem? (quem queria manipular)
Como?
(obter resposta ou não)

Com isso, a resposta não interferia no objeto. Essa teoria da ação, de cunho behaviorista (Estímulo- Resposta), tinha como estímulo, a condição primária, ou agente, da resposta. Estímulos que não produzem respostas não são estímulos. E uma resposta deve necessariamente ter sido estimulada. Tinha-se a consciência de que esse modelo era uma abstração analítica. A superação e a inversão da teoria hipodérmica se deram em três diretrizes diferentes, mas em muitos aspectos, interligadas e sobrepostas. A primeira e a segunda eram centradas em abordagens empíricas de tipo psicológico – experimental e de tipo sociológico, e a terceira é representada pela abordagem funcional à temática dos meios de comunicação, elaborando hipóteses sobre as relações entre o indivíduo, a sociedade e os M.C.M..

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